quinta-feira, 31 de maio de 2012

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Sustentabilidade: meio ambiente, sociedade e economia


Atualmente, sustentabilidade é um termo que está na moda, embora tenha sido usado já na década de 70 na Conferencia de Estocolmo, a primeira da ONU a discutir a relação das atividades humanas com o meio ambiente. O conceito tem sido adotado por empresas como estratégia de marketing, os meios de comunicação abordam o assunto com mais contundência e projetos são formulados por organizações ativistas, a fim de reduzir os efeitos da degradação.
A política de sustentabilidade consiste na gestão sistemática dos recursos naturais na qual se busca preservar o meio ambiente, pensando em longo prazo. Ou seja, suprir as necessidades atuais, sem comprometer os recursos das futuras gerações. Mas é essencial considerar a abrangência do desenvolvimento sustentável, na medida em que os aspectos sociais, ambientais e econômicos são correlatos nessa conjuntura.
Mediante o crescimento industrial e populacional, o consumismo desenfreado tem propiciado a degradação da natureza, gerando riscos à saúde humana e provocando a extinção de plantas e animais.  Tal cenário expõe o contraponto do progresso econômico, assentado no sistema capitalista: emissão de gases poluentes, produção demasiada de lixo, poluição do solo, da água e do ar. Especialistas apontam que é necessário adotar ações que visem o crescimento sem agredir a natureza, tais como investimentos em energia renovável, reciclagem de materiais, combate aos desmatamentos, economia de energia e água.
A partir das Conferências mundiais sobre o tema, dentre tantas decisões, concluiu-se que é fundamental que as ações sejam do local para global. Avaliando brevemente a situação em Conceição de Coité, constata-se que, embora a responsabilidade seja também de toda sociedade (cidadãos, empresas), não há políticas públicas de sustentabilidade por parte do governo municipal. Não há um projeto educativo de conscientização, nem incentivos fiscais para empresas sustentáveis. Aliás, há problemas ambientais graves (há anos) que refletem nos aspectos sociais e econômicos, como é o caso da poluição do Itarandi, e também o lixão da Lajinha.
Em ano de eleição é importante analisar as propostas dos candidatos para a temática em discussão, pois preservar o meio ambiente e progredir de forma sustentável é essencial para evitar a carência dos recursos naturais para as futuras gerações.

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