quarta-feira, 25 de julho de 2012

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Eleições 2012: perspectivas e expectativas


No final de Junho, realizaram-se as convenções partidárias em Coité, nas quais foram homologados os nomes dos candidatos ao cargo de prefeito e vereador. Pressupondo que as convenções sirvam de termômetro, é sinal que a temperatura da campanha suba este ano, talvez mais que há quatro anos, pois tende a ser mais concorrida. A situação reuniu as principais lideranças do grupo no ato de homologação de Renato Souza, que disputa a reeleição. A oposição por sua vez confirmou a expectativa de aliança que se esboçava desde a eleição de 2010, quando Assis e Alex comemoravam juntos a vitoria da presidenta Dilma (PT) e do vice Michel Temer (PMDB), que veio a se consolidar nas convenções no evento que reuniu cerca de duas mil pessoas.
O cenário e o atual contexto político trazem perspectivas de um pleito acirrado, considerando que será uma eleição bipolar, e a oposição estaria mais fortalecida com a união firmada entre PT e PMDB. Na eleição de 2008 a oposição obteve mais votos do que o atual prefeito, quando Alex obteve mais de três mil votos e Assis mais de quinze mil. Outro aspecto não menos importante, é o numero de novos eleitores este ano: mais de cinco mil. Ou seja, a juventude pode decidir o pleito. Ainda, numa breve análise de resultados (desde 2000), constata-se um crescimento vertical, progressivo dos eleitores da oposição, enquanto a situação manteve uma média.
Se os investimentos em reformas de escolas, praças, calçamentos e a construção de quadras poliesportivas na sede e zona rural, com apoio dos governos estadual e federal, são os méritos da atual administração, em contrapartida os problemas ambientais de Coité (matadouro e lixão) exposto em rede nacional no programa CQC da Band, a greve dos professores municipais e o caso da empreiteira Claryan (o suposto desvio de recursos públicos que está sob investigação) publicado no jornal “A Tarde”, são os deméritos mais notáveis da atual gestão, e podem influenciar na campanha. A oposição certamente se respalda no histórico e legado do presidente Lula, na organização e empenho de sua militância, nas competências dos candidatos.
Inevitavelmente, a boataria, as ofensas e as divergências por parte de eleitores farão parte da campanha, as conveniências e os interesses estarão em jogo. Aguardemos os próximos capítulos. Decerto em outubro, o eleitorado vai escolher entre a inovação, com a proposta de mudança de poder para Conceição do Coité ou a permanência do grupo hegemônico que governa há cerca de 40 anos.