domingo, novembro 20, 2011 -
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A força do movimento popular
Nos Estados Unidos, o movimento liderado por Martin Luther King, conquistou os direitos civis dos negros e combateu a descriminação racial. Na África do Sul, a luta popular contra o apartheid terminou com a eleição de Mandela em 1994, depois de passar quase trinta anos preso. No Brasil o movimento chamado “Diretas Já”, a testava a força de uma sociedade revoltada com a situação política, social e econômica do país, que percebia a importância de exigir os direitos civis, cerceados pelo governo militar. O movimento ”caras pintadas” de 1992 conclamou o impeachment do presidente Collor. Na Argentina, o “panelaço” em 2001,levou o presidente Fernando De La Rua a renúncia.
Atualmente, em contextos sociais diferentes, os protestos populares pelo mundo continuam influenciando cenários políticos, talvez em menos proporções, moldam a história e repercutem nas mídias de todo mundo. Desde o ano passado uma onda de protestos, chamada de Primavera Árabe, ocorre no Oriente Médio e Norte da África. Os movimentos que começaram nas mídias sociais contra os governos totalitários, se estenderam às ruas das capitais do Egito, Tunísia e Líbia, influenciando na mudança da conjuntura política. A crise financeira na Europa, especialmente na Grécia, motivou vários protestos pelo país. Nos Estados Unidos manifestantes se aglomeraram em frente a Walt Street, centro financeiro americano, contestando a recessão. No Chile, estudantes universitários reivindicam melhorias na educação pública. Os “indignados” brasileiros, em algumas cidades, protestaram contra o problema político mais deplorável: a corrupção. Protestar é sem dúvida uma forma de lutar por dias melhores, pela justiça social. Independe dos motivos e das formas de mobilização, o importante é que não percamos a capacidade de se indignar diante das injustiças e dos problemas sociais existentes, como dizia, em outras palavras, o mártir da Revolução Cubana, Ernesto Che Guevara.
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