sábado, 7 de maio de 2011

sábado, maio 07, 2011 - No comments

Terrorismo x Imperialismo

                A morte de Osama Bin Laden, líder do grupo extremista Al QAEDA, anunciada pelo presidente Barack Obama, virou manchete em todo o mundo, motivou comemoração nos Estados Unidos, revolta e protesto no oriente islâmico. Osama teria sido morto numa operação da policia especial da marinha ianque numa mansão onde estava escondido o terrorista a 100 km da capital ( Islamabad ) do Paquistão, aliado dos americanos na luta contra o terror, mas que não ficou sabendo da planejada operação, para não sabotá-la, alegam os americanos, que violaram a soberania paquistanesa.

              O governo dos Estados Unidos não divulgou fotos do corpo de Bin Laden, que teria sido jogado no mar, o Paquistão alega que o proprio guarda costa do terrorista teria o matado, para não deixá-lo sucumbir pela ação americana. A popularidade do presidente americano subiu 11 %. Esses fatores e as versões distintas suscitam duvida quanto a veracidade do fato. Mas os próprios integrantes da malicia islamita e os aliados confirmam a sua morte. Para os radicais islâmicos, Bin Laden é um mártir da jihad ("guerra santa") contra o imperialismo americano. A rede extremista, responsável pelos atentados de 11 de setembro que deixaram quase 3.000 mortos nos Estados Unidos, promete que "o sangue" de Bin Laden "terá sido derramado em vão e que isso será uma maldição para os americanos e seus agentes".
              Na operação, os soldados encontraram informações secretas dos terroristas, como um plano de atentado contra Washigton no 10º aniversário dos ataques às torres gêmeas. Os terroristas estariam aprofundando pesquisas em bio-terror, que consiste na disseminação estratégica de vírus e bactérias letais em ataques. O mundo ocidental está em alerta, pois os membros da Al Qaeda e do grupo aliado Taliban garantem vingar a morte de Osama. Enquanto Barack saúda e parabeniza os soldados da marinha, vários protestos são organizados no mundo árabe em homenagem ao líder extremista.
              Os Estados Unidos, tal como num filme de faroeste hollywoodiano, são tidos como heróis. Mas, não são o quanto querem parecer. Durante a Guerra Fria, o exercito dos ianques se aliaram aos Talibans, milícia afegã, cedendo armamentos de guerra e treinando aos soldados rebeldes na batalha contra os soviéticos, em 1988. Depois os deixou de lado, pois já que os objetivos foram alcançados, ou seja, até quando forem convenientes, manteve-se a parceria. Mais tarde tiveram  que guerrear na invasão do Afeganistão, contra os guerrilheiros que eles armaram com fuzis e tanques de guerra. invadiu o Iraque, sob o pretexto de haver arma nuclear, com apoio de grupos anti Sadam Hussein (atropelando ordens da ONU) matando civis, inclusive crianças. Porém o interesse que estava por trás das trincheiras, era movimentar o mercado bélico, reconstruir  as cidades destruídas, através de empresas americanas (que bancam campanhas eleitorais), e principalmente apropriar-se do petróleo existente na região.
           O terrorismo tem de ser combatido, pois milhares pessoas inocentes são  vitimas da violência brutal, da intolerância fundamentalista religiosa, que suplanta de forma radical e extrema os direitos humanos. Porém, os americanos também ameaçam a autonomia de outros países, impõem com sua  força militar os seus “valores democráticos” em regimes considerados autoritários, intervindo na soberania dessas nações, promovem guerras tribais para vender armas. Os únicos inocentes nesta historia são os civis que morrem sem culpa alguma nesta batalha incessante causada por interesses políticos e econômicos, e não apenas pelo fundamentalismo islâmico, ou por diferenças ideológicas, culturais.

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