quarta-feira, 9 de março de 2011

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CF 2011: preservar a natureza pela vida no planeta


                     Desde a Revolução Industrial, a poluição do meio ambiente cresceu gradativamente. Depois, com a consolidação do capitalismo, houve um maior numero de desmatamento de floresta pelos grandes pecuaristas e latifundiários. Os rios e os lagos estão poluídos devido o lançamento de esgotos, dejetos industriais e muito lixo espalhado pelo consumo desenfreado, como reflexo do crescimento populacional desregulado e da urbanização aleatória das grandes metrópoles.
                      Todo contexto de poluição e degradação da natureza, resultou num conjunto de mudanças climáticas do planeta, chamado de aquecimento global. As geleiras estão derretendo (risco de inundação para cidades litorâneas), não é mais novidade o registro de tempestades, furacões, ciclones onde normalmente não ocorriam. As ondas de calor, os aumentos da temperatura provocam desequilíbrio nos ecossistemas, e centenas de espécies animais e vegetais estão sendo extintas. A emissão de gases poluentes pelos transportes e indústrias, reflete no efeito estufa, ou seja, forma-se uma camada na atmosfera que impede a dispersão dos raios solares, tornando a Terra mais quente.  Portanto, a natureza reage à ação do homem.
                   Os países se reúnem em conferencias e propõem soluções, ou pelo menos apontam medidas para minimizar a situação. Cientista e estudiosos mostram pesquisas que comprovam as mudanças climáticas. O consumo equilibrado e responsável, a menor taxa de emissão de gases, o uso de energia limpa e renovável, o rodízio dos transportes nas grandes cidades, são alternativas apresentadas neste novo século. Na prática, nota-se que ainda há resistências devido o interesse do mercado, do sistema capitalista, dos países ricos. Mas, o problema, considerando sua proporção, requer medidas concretas de longo prazo e uma mobilização maior para reduzir a poluição, que avança há quase dois séculos, e se não controlada, pode reduzir as condições de sobrevivência das gerações futuras.
               Para isso, é necessário, desde já, começar um processo de educação para um consumo equilibrado, responsável e para o respeito ao meio ambiente. Ambientalistas, ativistas e instituições lutam com veemência no combate à poluição. Entendendo a importância de conscientizar a comunidade cristã na importância da preservação ambiental, e tratar o assunto (político e social) pelo viés da religião, com fundamentação teológica, a CNNB - Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil – lançou a Campanha da Fraternidade de 2011, que teve início nesta quarta-feira de cinzas, 09 de março, e se estende por toda quaresma, com o tema: Fraternidade e a Vida no Planeta”, com ênfase para as mudanças climáticas, sob o lema: “A Criação Geme Como em Dores de Parto”. No dia 17 de abril, domingo de Ramos, acontece a Coleta da Solidariedade.Trata-se de uma arrecadação em dinheiro em todas as dioceses do Brasil, a fim de destinar os recursos para projetos referentes as propostas da CF. A principal estrategia é mobilizar a Igreja e a sociedade para agir, denunciar responsabilidades, e apontar alternativas no que tange os problemas socioambientais.
            A preocupação politica e social (desta vez ecologica), é a marca da Campanha da Fraternidade, que busca a cada ano abordar temas abrangentes e de interesse coletivo, e assim praticar os principios Cristãos de fraternidade, de justiça  por melhores condiçoes de vida. Este ano levanta a bandeira da preservação, uma cultura que vem cresecendo no mundo todo, mediante a alteração climática e a degradação da natureza, provocada pela poluição do ar, da água e do solo, elementos essenciais à vida no planeta.

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