domingo, novembro 25, 2012 -
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O FIM DA HEGEMONIA POLÍTICA EM COITÉ
Em 2006 a surpreendente vitória
do petista Jaques Wagner para governador da Bahia, pôs o fim no modelo político
de gestão pública intitulado de “carlismo”, a qual se baseava na política
clientelista, com resquícios do coronelismo. Em Conceição do Coité, o grupo
político liderado por Hamilton Rios, o qual tem corrente política no carlismo,
está no poder praticamente há quase 40 anos. Depois de perder três eleições
seguidas o grupo dos “azuis” praticamente se extinguiu, quando Misael Ferreira
passou a apoiar o grupo vigente e outras lideranças aderiram ao Partido dos
Trabalhadores. O PT teve um crescimento expansivo na década passada quando
elegeu por duas vezes o presidente Lula e o governador Wagner. Esse contexto influenciou
o cenário político em Coité.

A vitória histórica de Assis confirmou
uma tendência que se moldava durante a campanha: o seu fortalecimento mediante aliança
com Alex (candidato a prefeito em 2008), pressuposto sinalizado desde as
convenções; a adesão massiva da população à campanha, a logística do marketing
e o empenho da militância, mostrava a força da oposição, que vencendo o pleito,
pôs um fim na hegemonia política em Coité. O discurso de mudança, sob a
alegação de que o atual o modelo de gestão está desgastado, ressaltando os
deméritos do atual prefeito, sobretudo na área da saúde, e a defesa do
alinhamento dos governos federal, estadual e municipal, especialmente
sustentado no legado do governo Lula, convenceu àqueles que ainda não confiavam
no projeto. A partir de 2013, Assis,
Alex e sua equipe de governo têm o desafio de corresponder às boas expectativas
do seu eleitorado e do todo o povo coiteense.